Americana encontra no lixo inspiração para negócio
AmeA americana Lucinda Yates, 57 anos, sempre esteve ligada ao empreendedorismo. Nascida no estado do Maine, aos 9 anos já organizava eventos e arrecadava fundos para ajudar pessoas com paralisia cerebral, já que sua irmã tinha essa doença. Com a morte do seu pai, no começo dos anos 80, sua família desmoronou, e Lucinda chegou a morar nas ruas da Califórnia com sua filha, com 3 anos na época. Depois de encontrar sua inspiração no lixo, ela criou a empresa de artesanato Designs by Lucinda, que já arrecadou fundos para pessoas carentes nos Estados Unidos e em países como Islândia e Malásia.
Enquanto esteve nas ruas, ela aprendeu a fazer artesanato para tentar conseguir algum dinheiro. Um ano e meio depois, voltou ao Maine, começou a trabalhar como garçonete e continuou vendendo seu artesanato. Em 1988, ela obteve uma nova inspiração ao encontrar folhas de papel cartão coloridas e formar com elas uma casinha.
Algum tempo depois, a americana criou broches com o desenho de uma casa e passou a vendê-los para abrigos de sem-teto por US$ 6 (R$ 12). As instituições, por sua vez, revendiam os broches por US$ 10 (RS 20) para arrecadar fundos. Hoje, ela já vendeu mais de 5 milhões de unidades, arrecadou mais de US$ 25 milhões (R$ 50 milhões) e é dona da empresa de artesanato Designs by Lucinda. Além da ajuda financeira, Lucinda faz o possível para motivar as pessoas carentes a sair da situação em que se encontram. “Quando elas se deparam com alguém bem-sucedido, começam a imaginar que aquilo também pode acontecer com elas. É essa a mensagem que elas recebem: há uma chance”, disse Lucinda, em declaração ao Huffington Posricana encontra no lixo inspiração para negócio
Correntistas sacam US$1,3 bi de banco espanhol Bankia,diz jornal
Correntistas do banco espanhol nacionalizado Bankia já sacaram mais de 1 bilhão de euros (1,3 bilhão de dólares) da instituição na última semana, em um sinal da pouca confiança no banco, publicou um jornal nesta quinta-feira.
As ações do banco chegaram a cair 26 por cento nesta quinta-feira e às 8h10 de Brasília reduziam as perdas para 17 por cento.
O recém-nomeado presidente de conselho, Jose Ignacio Goirigolzarri, informou em reunião na quarta-feira sobre a saída de fundos do banco, publicou o El Mundo, citando informações do encontro a que teve acesso.
O Bankia, o Banco da Espanha e o Ministério da Economia se negaram a comentar a notícia.
O governo espanhol assumiu em 9 de maio o controle do Bankia, o quarto maior banco do país, na tentativa de minimizar as preocupações sobre a capacidade da instituição de lidar com as perdas relacionadas ao estouro da bolha imobiliária em 2008.
Wal-Mart tem lucro acima do esperado após vendas maiores nos EUA
O Wal-Mart apresentou nesta quinta-feira lucro trimestral acima do esperado, apoiado em um aumento de 2,6 por cento nas vendas em lojas nos Estados Unidos abertas há pelo menos um ano, impulsionadas pelo clima mais quente e pela Páscoa no início de abril.
A maior varejista do mundo teve lucro de 1,09 dólar por ação no primeiro trimestre, considerando operações contínuas, após ganho de 0,98 dólar por papel um ano antes. A estimativa da própria empresa era de lucro entre 1,01 e 1,06 dólar por ação.
Banco do Brasil lucra R$ 2,5 bilhões no 1º trimestre, queda de 14,7%
O Banco do Brasil lucrou R$ 2,502 bilhões no primeiro trimestre de 2012, com uma queda de 14,7% na comparação com igual período de 2011.
A redução do resultado neste período se deve ao aumento das provisões para devedores duvidosos, que cresceram 30,7%, para R$ 3,440 bilhões.
Lucro líquido do Itaú Unibanco cai para R$ 3,426 bilhoes no 1º trimestre
Bradesco tem lucro líquido de R$2,79 bilhões no 1º trimestre
Apesar dessa alta, a inadimplência da carteira de crédito ficou em 2,2% no primeiro trimestre, com alta de 0,1 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2011 e também em relação ao período de outubro a dezembro.
A carteira de crédito ampliada, que inclui garantias prestadas e títulos privados, cresceu 19% no ano, para R$ 473,1 bilhões. No trimestre, a variação foi de positiva em 1,7%.
O índice de Basileia do BB ficou em 14,3%, com alta de 0,2 ponto percentual na comparação um ano antes. Em relação ao trimestre anterior, a alta foi de 0,3 ponto percentual.
O índice mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.
O retorno sobre o patrimônio do BB foi de 18,1%, com queda de 6,8 pontos percentuais em um ano e de 4,4 pontos percentuais na comparação com o período encerrado em dezembro.
Os ativos totais do banco atingiram R$ 1,004 trilhão, com alta de 16% em cima do primeiro trimestre de 2011 e de 2,4% na comparação com dezembro.
Mudança na poupança começou a valer nessa sexta para novos depósitos
O rendimento da caderneta de poupança ganha cara nova a partir desta sexta-feira. O ganho da aplicação financeira mais popular do País passará a ser um porcentual da taxa básica de juros e não mais um valor fixo. A mudança não afetará as poupanças antigas, apenas as que forem abertas agora ou novos depósitos nas contas já existentes. A medida abrirá espaço para o Banco Central continuar a reduzir os juros como defende a presidente Dilma Rousseff.
Pela nova regra de remuneração, o dinheiro depositado na poupança será corrigido mensalmente pelo equivalente a 70% da taxa básica de juros mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento continuará sendo o atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR.
A nova fórmula de remuneração das cadernetas foi aprovada ontem pela presidente Dilma, depois de uma longa reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio da Alvorada.
Na avaliação do titular da Fazenda, a mudança na caderneta deve ser entendida como uma 'reforma estruturante', que irá reduzir os entraves para a queda da taxa básica de juros. Como a remuneração atual da poupança é fixa, o juro pago ao poupador acaba servindo como um piso para a Selic, que atualmente está em 9% ao ano. Pelas regras vigentes, a poupança paga hoje o equivalente a 6,17% por ano.
Entraves
'O Estado brasileiro está num processo de mudança, para que se tenha um desenvolvimento sustentável. Os alicerces estão sólidos: inflação sob controle, solidez fiscal, redução da dívida publica, segurança jurídica dos contratos', disse Mantega, ao receber o Estado em seu gabinete, no final da noite de quarta-feira, para explicar a medida. 'Precisávamos reduzir os entraves para a queda da taxa básica de juros', acrescentou.
Uma das preocupações do governo, que justificam a mudança nas regras de remuneração da caderneta, é o efeito que a manutenção de um ganho fixo para essa aplicação teria sobre os fundos de investimento, que pagam, normalmente, índices próximos a Selic. Sem alterações na caderneta e com a continuação dos cortes da taxa básica, poderia haver uma grande migração de recursos dos fundos para a poupança.
O próprio governo poderia ser um dos prejudicados com esse movimento, uma vez que os fundos de investimentos são grandes compradores de títulos públicos, ou seja, o Tesouro Nacional teria dificuldades de financiar sua dívida.
Data de corte
Todos os depósitos em caderneta efetuados até o final do expediente bancário desta quinta-feira seguirão a regra de remuneração antiga. Mas a partir desta sexta-feira, o dinheiro que for colocado na caderneta passará a seguir a nova fórmula. Segundo Mantega, os bancos indicarão no extrato das cadernetas o volume de recursos que seguirão as regras antigas e o dinheiro que será corrigido pelo novo modelo. O ministro fez questão de frisar que o governo continuará isentando os depósitos em caderneta do pagamento do imposto de renda.
A decisão de fixar em 70% a fatia da Selic que servirá de base para corrigir os saldos das cadernetas não foi aleatório. Segundo Mantega, o rendimento da poupança nunca foi superior a esse patamar, por isso, a equipe econômica considerou acertado manter esse teto.
A taxa de juros que servirá de referência para remuneração da poupança é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Composto pelos diretores do BC, o grupo tem reuniões de 45 em 45 dias, quando avaliam as projeções para a inflação e definem qual deve ser o patamar de juros que irá garantir que os preços sigam dentro da meta definida pelo governo.
A próxima reunião do Copom acontecerá nos dias 29 e 30 de maio. Analistas do mercado financeiro estimam que a taxa básica pode ser reduzida novamente. Desde agosto do ano passado, os diretores do BC iniciaram um ciclo de corte da Selic, que caiu neste período de 12,5% para 9% ao ano.